ENTREVISTA COM O POETA PERNAMBUCANO JOSÉ TERRA
Entrevista concedida a Maria de Lourdes Hortas*
Postado em
06/12/2020 às 00:03
Quero equilibrar a minha alma de artista com a mente racionalista. Pois não só existe a poesia romântica da vida, existe também “ a prosa realista da vida. José Terra
José Terra I Foto:
Rosa Bezerra
A
entrevista da semana é com o poeta e produtor cultural pernambucano José Terra, concedida a poeta e
ensaísta Maria de Lourdes Hortas,
com exclusividade para o site Domingo
com Poesia.
José Terra, é poeta,
produtor cultural e Graduando de Letras. Nasceu em Palmares, (Região da Mata
Sul de Pernambuco). Participou, em 2002, da Antologia POETAS DOS PALMARES,
organizada pelo Poeta Juareiz Correya (Fundação Casa da Cultura Hermilo Borba
Filho / Prefeitura dos Palmares).Em 2003, junto com o administrador e amigo
José Jorge criou o fanzine HOSPÍCIO POÉTICO - O CANTO MAIS LÚCIDO DO RECIFE .Em
2004, organizou o recital de poesia HOSPÍCIO POÉTICO - O CANTO MAIS LÚCIDO DO
RECIFE, ao lado do Poeta Aldo Lins. Em 2005, publicou o livro 21 POEMAS, em
parceria com o Poeta Joel Marcos, do Cabo de Santo Agostinho. Publicou, em
2007, o livro POESIA DO MESMO SANGUE, em parceria com o poeta Juareiz Correya.
Em 2014,Publicou seu Primeiro livro de solo de Poesia, intitulado MÚSICA DE RUA
e organizou o E-Book FUTEBOL É POESIA, ao lado do poeta Juareiz Correya. Também
em 2014 Foi o Produtor Executivo e um dos Coordenadores do Projeto “ POESIA
VIVA NAS ESCOLAS DA MATA SUL“, com o apoio do FUNCULTURA/FUNDARPE/SECRETÁRIA DE
CULTURA/GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Em 2015, foi o Produtor Executivo do
Projeto “CASA DA PALAVRA DE HERMILO“, com o apoio do
FUNCULTURA/FUNDARPE/SECRETARIA DE CULTURA/GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Em
2016 e 2017, foi assessor do projeto “ENCONTRO DE POESIA“, no Gabinete Português
de Leitura. CASA DA LUZ é o seu segundo
livro solo de Poesia.
Maria de Lourdes Hortas
- Quem é José Terra?
José Terra
- Me considero um artista da poesia. No perfil das minhas redes sociais,
escrevi: ”Poeta, Amante da Dança e Produtor Cultural. E futuramente: Professor
de Literatura. É observar que a simbologia da Poesia está no que faço e no que
gosto. Por isso, eis a melhor definição de mim: Um artista da Poesia. Porém, o
meu grande desafio daqui para frente é de ser um resultadista romântico. Quero
equilibrar a minha alma de artista com a mente racionalista. Pois não só existe
“a poesia romântica da vida “, existe também “ a prosa realista da vida “. Eis
o que mais anseio tanto hoje quanto amanhã: equilibrar esses dois mundos em
mim!
MLH
- Como você define a poesia?
JT
- Ao longo da história, tanto nas artes quanto na vida, a Poesia e, acrescento,
os Poetas, viraram sinônimos de beleza! Quando vemos uma mulher bonita,
dizemos: “ É Poesia!”...Quando vemos um grande jogador de futebol, dizemos: “É
um Poeta!”...Quando ouvimos uma grande música: “É Poesia!”...Quando vemos um
grande arquiteto: “É um Poeta!“...E por aí vão milhares de exemplos de coisas
boas para os Poetas e para a Poesia...Por isso, hoje a minha definição mais
real de Poesia é esta: sinônimo de beleza!...E ainda vou parafrasear o grande
filósofo alemão Nietzsche, que dizia: “sem música, a vida seria um erro”... Eu
digo: “sem Poesia, a vida seria um erro“ (José Terra )
MLH -
Acredita que ainda há lugar para esse gênero literário no momento atual, de
tanto materialismo e tecnologia?
JT
- Sempre existiu e existirá lugar para a Poesia. Tanto ontem como hoje, a
Poesia teve e tem sua grande contribuição como arte e consequentemente, como
agente de transformação individual e às vezes coletiva. E amanhã não será
diferente, a poesia continuará iluminando! Já passamos por várias crises, e o
Homem-Poeta sempre cantou o amor, o seu povo, o seu país. O materialismo não é
uma crise atual (sempre existiu!) e a tecnologia trouxe várias coisas negativas,
mas também várias coisas positivas. Acrescento também que um Livro de Poesia
não é um bem da matéria. É um bem do espírito. O Poema é feito do espírito para
o espírito. Ou seja, a Poesia transcende o materialismo e a tecnologia.
MLH
- Como a poesia aconteceu em sua vida? Será que, inicialmente, a sua tendência
para escrever deve-se ao fato de ser
filho de um poeta?
JT
- De repente, me vi escrevendo aos 15 pra 16 anos, e depois fui lendo e
escrevendo, lendo e escrevendo, e guardava na gaveta e quando vi estava sendo
publicado em 2002 na Antologia “ POETAS DOS PALMARES “, cidade onde nasci
e que é considerada a “ Terra dos Poetas
“...Quanto a ser filho de um Poeta, creio que também poderia escrever sem ser
filho de Poeta...o meu pai por exemplo não é filho de Poeta... Quem pode
afirmar que meu filho será Poeta porque é meu filho... E meus irmãos não são
poetas e são filhos de Poeta... Será que todo filho de Poeta é Poeta... o que
mais importa para mim nessa questão com meu Pai (O Poeta Juhareiz Correya), é
que eu o tenho como parâmetro, por ele ser uma bom Poeta e um ativista cultural
igualmente bom... isso faz com que eu não escreva nem publique besteiras! A boa
Poesia do meu pai melhora a minha Poesia! Ela me faz um Poeta melhor! Por isso,
trabalho dobrado! Às vezes, até triplicado...(risos)! De outro modo, eu poderia
me acomodar! E não tem nada pior para um Poeta do que se acomodar no seu
talento, na sua responsabilidade e no seu compromisso para com os outros!
Essencialmente, escrevemos Poesia para gente! Especialmente, escrevemos Poesia
para o próximo!
MLH
- Sei que você é um bom leitor. Quais os poetas que mais admira? E, dentro
desses, há algum que considera uma espécie de “padroeiro poético”?
JT
- Essa é uma das perguntas mais difíceis que se pode fazer a um Poeta: “Quais
são seus Poetas preferidos“... Já li muitos Poetas, muitos me encantam e me
encantaram... falaria aqui de milhares de Poetas... mas vou fazer uma lista dos
5 poetas que mais li e que mais me falaram à alma, sem ser necessariamente
nessa ordem: Walt Whitman, Pablo Neruda, García Lorca, Fernando Pessoa e Carlos
Drummond de Andrade. Ah, para a lista ficar ainda mais bela, gostaria de
incluir duas grandes damas da nossa língua: a brasileira Cecília Meireles e a portuguesa Sophia de Mello Breyner. Esta
minha lista é muito mais por afinidades do que por juízo de valor!
MLH
- Você conviveu e convive com alguns poetas da geração 65, movimento ao qual
Juareiz Correya pertenceu. Qual a sua opinião sobre a produção literária dessa
geração?
JT
- Não tenho dúvidas de que a geração 65 é uma das mais fortes literárias em
todo Brasil! É grande em quantidade e em qualidade! Vamos citar só os Poetas:
Alberto da Cunha Melo, Jaci Bezerra, Marcus Accioly, Angelo Monteiro, Lucila
Nogueira, Tereza Tenório, Maria de Lourdes Hortas... Esses citados são ótimos
poetas em qualquer lugar do Brasil, em qualquer época! E ainda temos outros
Poetas com grandes qualidades: Arnaldo Tobias, Marco Polo, Almir Castro Barros,
José Mário Rodrigues, José Rodrigues de Paiva, José Carlos Targino, José Luiz
de Almeida Mélo, Domingos Alexandre, Deborah Brennand, Janice Japiassu... Poxa,
que glória para Pernambuco! Falei apenas da Poesia da Geração 65... Na prosa da
Geração 65, temos um Fernando Monteiro, um Maximiano Campos, um Raimundo
Carreiro (hoje é o escritor pernambucano mais conhecido nacionalmente!).
Pensando numa linguagem do futebol, São muitos craques no mesmo time!!! Conheço
e conheci vários Poetas da importante Geração 65! Tive a honra de Trabalhar por
6 meses com o Poeta Jaci Bezerra na Fundação Joaquim Nabuco e 2 anos com Maria
de Lourdes Hortas no Gabinete Português de Leitura! Esses convívios com dois
Poetas dessa altura equivaleram para mim há umas duas Faculdades de
Letras...(risos)! Quanto ao Poeta Juhareiz Correya, creio que ele não é de
nenhuma geração específica, mesmo tendo convivido com os escritores da geração
65 e também com os escritores do Movimento Independente dos anos 80... Ele é
mais um andarilho na Poesia pernambucana, depois da geração 65 e antes do
movimento dos escritores independentes... ele participou (como Poeta, como
editor e como ativista cultural) do surgimento de movimentos alternativos e
marginais da Poesia no Brasil, principalmente em Palmares, Recife e São Paulo.
MLH
- Você, além de poeta, também tem participado de eventos culturais, inclusive
como produtor e animador cultural: com essa experiência, que depoimento daria
sobre a literatura da sua geração?
JT
- Participei sim de vários projetos culturais! Tanto como parte de projetos como
na liderança de projetos! Em 2003, criei e organizei ao lado do Poeta Aldo
Lins, o sarau de Poesia “Hospício Poético – O canto mais Lúcido do Recife!
“...foi uma experiência muito boa para mim a nível pessoal(pois eu estava
começando) e estávamos pertos de alguns feitos, como por exemplo, publicar com
o apoio da prefeitura do Recife uma antologia de poemas sobre a Rua do
Hospício...iria ser antológico...a única rua do Recife com poemas só dedicados
a ela...Até Boa Viagem iria ficar com inveja...(risos)!A Prefeitura apoiou na
hora a ideia... mas o recital só durou um ano e não teve tempo de publicar a
antologia nem de sair na Rede Globo! Isso mesmo: Estava pra sair uma reportagem
com a gente na Rede Globo Nordeste!...Depois, participei como Produtor Executivo
e Coordenador do Projeto POESIA VIVA NAS ESCOLAS DA MATA SUL em 2014,com o
apoio do Funcultura, ao lado dos Poetas Juhareiz Correya (Curador) e Joel
Marcos(Coordenador). Também fui Produtor Executivo do Projeto “ CASA DA PALAVRA
DE HERMILO “ em 2015, com a apoio do Funcultura, ao lado do Poeta Juhareiz
Correya e do Webmaster João Guarani e do Web design Hugo Campos. Em 2016 e
2017, fui assessor e coordenador, ao lado da Poetisa Maria de Lourdes Hortas(
na época ela era a Diretora Cultural do Gabinete Português)do Projeto “
ENCONTRO DE POESIA “...todas essas experiências como Produtor Cultural me
marcaram muito e me deram uma visão mais ampla da Poesia como Produto Cultural,
e sendo um produto ela também pode ser comércio,
e sendo comércio ela também pode ser remunerada!...Foi esse um dos meus grandes
aprendizados como PRODUTOR! O que mais me fascina como Produtor Cultural é a
participação individual à serviço do coletivo! No momento, o Produtor Cultural
está de férias por tempo indeterminado...(risos)! Tenho outros projetos
individuais em prioridades, como a faculdade e a dança! Porém, estou e sempre
estarei aberto a uma boa ideia na área cultural, pois uma boa ideia é um bom
projeto, e um bom projeto deve ser remunerado!...Quanto aos Poetas da minha geração,
são os Poetas do Século 21, que começaram a publicar a partir de 2001... Ah,
tem vários Poetas bons...Citaria Fred Caju, Sérgio Leandro, Bernado Souto,
Hélder Herik, Welligton de Melo, Fábio Andrade, Aline de Andrade, Raísa
Feitosa, Virgínia Carvalho, César Jeansen, André Luís de Castro e vários outros
que sempre acabamos esquecendo! Por isso, o perigo de Citar nomes! Você acaba
deixando de citar vários outros Poetas que você também gosta tão quanto os
citados! Aproveito para pedir perdão aos bons poetas da minha geração que não
citei, mas que os admiro! Hoje com o advento cada vez maior da internet, os
movimentos culturais foram se acabando, e aí, só podemos conhecer os jovens
poetas pela internet, esse é o lado bom dela; já que o aspecto negativo que ela
proporciona, é a ausência cada vez maior de movimentos culturais presenciais!
MLH
- Como é o seu processo de criação? O que detona , em você, o ato de escrever?
JT
- Me identifico muito com a famosa frase do cientista Thomas Edison: “1% de
inspiração e 99% de transpiração”... é por aí... a primeira ideia chega pra
nós, não sei de onde...(risos)... e depois temos que suar, trabalhar muito
mesmo!...Não tenho disciplina nenhuma para escrever, posso criar em qualquer
lugar... até porque quando você sai de casa, o Poeta também vai com você...ele
está atento a tudo 24 horas por dia, não descansa, nem no sono(risos)...uma vez
saí para dançar num clube de dança...e 30 minutos antes de começar o show...
escrevi o poema que eu tanto desejava no meu íntimo...um poema sobre a arte da
dança!... fiquei muito feliz, mas não imaginaria que fosse escrever naquela
noite...então, temos que estar sempre atentos a tudo!...A inspiração existe no
início, mas logo depois, é só trabalho! Quero acrescentar também que nesse
primeiro momento da criação do poema, geralmente me divirto muito, rio muito
mesmo, é aquele momento da graça divina, da dádiva da vida que é o poema ou
qualquer criação artística, então esse prazer da criação é intenso, não tem
angústia nenhuma para mim, nunca teve! Agora, é como falei, depois é muito
trabalho e é normal que a seriedade para fazer bem o objeto artístico tome
conta da gente, porque no meu caso pessoal, penso primeiro em mim( é aquela
velha história: primeiro nos amamos para depois amar os outros!), logo depois
no leitor, e em seguida nos Poetas! É isso mesmo: primeiro em mim, depois no
leitor e em terceiro nos Poetas! Penso sim nos Poetas antes de dar o poema por
terminado, antes de publicar um livro, Pois muitos Poetas já escreveram e
escrevem muita Poesia boa no mundo inteiro, então penso sim em honrar a minha
classe! Desejo contribuir no mundo das artes e na vida com a minha arte através
da Poesia! Tento escrever uma Poesia com classe que emocione as pessoas, o
público em geral! Agora para tudo isso o perfeccionismo é fundamental, não
quero nunca mais abrir mão dessa exigência artística comigo mesmo! Tem uma
história de uma bailarina russa que acho fantástica! Um dia perguntaram a ela:
“Você tem 22 anos e já conquistou todos os títulos que uma bailarina pode
conseguir, o que mais ambiciona \ Quero a perfeição! Dizem que ela não existe,
mas eu a quero para mim! ”... Penso igualzinho a bailarina russa quando o
assunto é criação, arte!!!
MLH
- Você vai lançar, no dia 12 de dezembro, o seu segundo livro: ‘Casa da Luz’. É
um e-book. Fale um pouco desse novo
trabalho.
JT
- Claro que sonho muito em publicar meus livros impressos, mas enquanto não é
possível, vou de novo de e-book! (Embora tenha publicado impresso em 2005 o
livreto 21 POEMAS, com o Poeta Joel Marcos e em 2007 o livreto POESIA DO MESMO
SANGUE, com o Poeta Juareiz Correya). O
livro online veio para ficar, eu não tenho dúvidas! Ele não se compara ao
encantamento do livro físico, porém o acesso dele é bem maior! O meu primeiro
e-book foi o MÚSICA DE RUA, em 2014, já se passaram 6 anos! Eu mesmo estava me
cobrando um novo livro de Poemas!...Diferente do Música de Rua, que tem 50
poemas e sua grande maioria é de poemas sociais, esse novo livro CASA DA LUZ,
tem 40 poemas e é dividido em 4 partes: 1- DO AMOR (AMANTE), 2-MINHAS CIDADES,
3-MINHAS MULHERES, 4-DO AMOR (FRATERNO). É um livro amoroso, principalmente com
as Mulheres e no meu Religare com Jesus, com Deus! Quero curtir esse livro até
o final de 2021, já que penso no início de 2022 em publicar a segunda edição do
meu MÚSICA DE RUA. Já tenho para o CASA DA LUZ em 2021, uma palestra numa
escola pública, através de um amigo-professor. Também devo participar de uma
semana literária numa Faculdade de Olinda! Hoje, não tenho mais decorado meus
poemas, até porque criei para mim um método de não ler o que já escrevi, seja
poema ou livro! A partir do momento que comecei a trabalhar assim, percebi que
aumentei em quantidade e em qualidade a minha Poesia! Por exemplo, há 3 anos
que não leio nenhum poema meu do Música de Rua, nem os textos e opiniões sobre
ele! É isso mesmo que estou falando: O único Poeta que não leio é José Terra
(risos)!... Não tenho preferência por nenhum poema meu nem por livro meu,
embora saiba que há poemas que são melhores do que outros, que há livros
melhores do que outros... Mas estou gostando muito dessa sensação de que não
escrevi nada e não publiquei nada... isso está me ajudando muito a cada novo
poema, antes de pensar em qualquer livro novo...Quero dizer também que a partir
do dia 13 de dezembro, um dia após o lançamento do meu livro, mergulharei com
tudo no novo livro que estou escrevendo, ele já tem uns 20 poemas, mas não vou
ter pressa nenhuma com ele, até porque ele me parece um Livro muito longo... então
terei muito tempo para escrevê-lo... QUERO ARRANCAR OS LIVROS QUE TÊM EM MIM!
PRECISO ESCREVER OS LIVROS QUE TÊM EM MIM!
MLH
- Você acha que as redes sociais são um bom meio de divulgação da poesia?
JT
- Boa parte dos poemas do meu livro novo CASA DA LUZ foram publicados no
facebook desde 2017... então nesse últimos anos publiquei nas redes sociais, e
contei com a simpatia e generosidade dos leitores em geral: estudantes, professores,
poetas, intelectuais, artistas de outras áreas, pessoas simples do povo, etc!
Conheci muita gente interessante nas redes sociais a partir dessa minha relação
com a Poesia! Agora, vou aproveitar e falar mais do lançamento do meu CASA DA
LUZ no dia 12 de dezembro, sábado à tarde, a partir das 15 horas, ao vivo na
página do meu facebook! É uma publicação da PANAMÉRICA NORDESTAL EDITORA e
estará em exposição e venda na www.fseditora.com no preço de 10 reais! Agora
quem participar do lançamento do livro online, é só deixar o e-mail que
receberá de presente o meu livro! Mas para isso, tem que participar ao vivo do
lançamento!(risos) De outro modo, o livro ficará a venda na www.fseditora.com a
partir do dia 13 de dezembro! Espero todos vocês no lançamento! Uma grande
abraço em todos! Aproveito também para agradecer a todos do DCP por terem me
dado essa oportunidade de falar sobre a minha arte! Adorei essa entrevista!
*Maria de Lourdes Hortas é poeta, ficcionista, ensaísta e colabora com o site DCP.
Fiquei muito feliz e honrado em dar esta entrevista ao DCP!
ResponderExcluirMUITO OBRIGADO,PESSOAL!
ESPERO todos vocês no lançamento do meu livro, sábado 12 as 15 horas!
Parabéns a dupla dinâmica da literatura pernambucana, Lourdinha e Terra. Estaremos todos no seu lançamento. Abs
Excluir"A história se repete"(?). Senti alguns aspectos reais da tragetória poética e literária do Juarez Correia, poeta, compositor, produtor cultural na casca do - "Terra", filho seu. Normal, normal! Isso me levou a retroceder na história, quando trabalhávamos na Fundarpe, governo Arraes. Fazíamos uma viagem de trabalho e consequentemente um autohorário em Serra Talhada, para uma visita ao poeta, compositor, Zé Marcolino. O nosso destino era Serrita, sitio dos Morreira, - Missa do Vaqueiro. Pois bem, depois de entornarmos umas cervas,com o poeta, compositor de: - Sala de Reboco, hoje, um clásico da música nordestina/brasileira. Semanas depois, o mestre falecera, em um acidente de carro. "Coisas da nossa língua portuguesa"! Salve, salve, entrevistadora e entrevistado!
ResponderExcluirMUITO OBRIGADO PELO INCENTIVO, AMIGO Ésio rafael!
ExcluirGrande entrevista, quero parabenizar os dois e a iniciativa do DCP em estar sempre divulgando a poesia, principalmente de nossa cidade. Conheço o Terrinha a bastante tempo, sempre fui um entusiasta de sua poética, mas vejo-o agora num patamar diferente, muito mais maduro e isto com certeza mexeu com sua poesia também, estou ansioso para ler este seu novo livro.
ResponderExcluirObg poeta Frederico pelo seu comentário e sua valiosa contribuição. Abs e sucesso
ExcluirFICO MUITO FELIZ COM AS BELAS PALAVRAS, AMIGO-POETA FREDERICO SPENCER! AGRADEÇO TAMBÉM DE ME TER ABRIDO AS PORTAS DA FS.EDITORA!
ExcluirMuito prazerosa entrevista do poeta José Terra. Tive o prazer da convivência quase semanal com Terra nas instalações da Biblioteca Pública do Estado, local que, além de conhecer o gosto literário do poeta Terra pude também conhecer e me tornar amigo do homem "mortal" José Terra. Parabéns!
ResponderExcluirProf. Historiador Cícero Souza.
MUITO OBRIGADO PELAS PALAVRAS, AMIGO CIÇERO! Fico feliz que tenha gostado da entrevista!
ExcluirTire a mascara!
ResponderExcluirCaro, Terra ! Vossa poesia ilumina e suaviza a rusticidade do Recife ! Parabéns !
ResponderExcluirFICO FELIZ COM O COMENTÁRIO, AMIGO! BELAS PALAVRAS!
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