MENINOS SUSPENSOS, ROMANCE DE D.B. FRATTINI
Postado por DCP I 10/09/2023
Fonte: www.editorapatua.com.br*
Meninos
suspensos, novo romance do mineiro D.B. Frattini. Natural
de Pouso Alegre (MG). Graduado pela FEBASP (Faculdade de Belas Artes de São
Paulo) com especialização em FECA (Fundamentos Estruturais da Composição
Artística); graduado pela UNIRIO e Casa de Artes das Laranjeiras; especialista
em Commedia Dell’Arte junto ao Teatro Tascabile Di Bergamo com orientação de
Renzo Vescovi. Dramaturgo e Diretor Teatral do Grupo Boi de Mamão (autor de
“Friar”) e Diretor Teatral da Cia. Theatrais Folias Andracômicas (“Rainha
Metálica” (autor e Diretor), “O Diamante Cor-de-Rosa”, “Farsa de Inês Pereira”,
“O Tribofe”, entre outros). Mestre em FECA e Treinamento de Ator com Máscaras,
atuou em várias universidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Aposentado em
2015. Atualmente dedica-se apenas à literatura, participou da coletânea de
contos sobre luto e morte “Abraços Ausentes” (Editora Letraria, SP, 2020) e
publicou o livro de contos “Bofetada e Êxtase” (Editora Autografia, RJ, 2022).
Sobre
o romance
Daniel
é um homem de sessenta anos e está diante de sua última “obrigação” com o amigo
morto: prepará-lo para o funeral. No necrotério, enquanto cumpre o dever com
desvelo, é afrontado por uma presença inusitada e pelo tempo: mais de meio
século de história de um Brasil nem sempre acolhedor; o crime lacerante que
assola uma vida; o adolescente enlouquecido por uma paixão proibida que o
transforma num homem errático; as relações humanas poluídas pelos
acontecimentos trágicos. Estudante de um colégio de padres franceses, órfão de
militantes comunistas; Daniel é a criança, o adolescente, o homem jovem e o
homem maduro observando o desenrolar de sua existência dentro de um mesmo ser
apavorado. A história não é sobre luto ou morte, tampouco busca provocar “reflexões”
em torno da brevidade da vida, lugar-comum diante do realismo inevitável da
questão. “Meninos Suspensos” aponta mais para uma crítica de costumes,
construída com acidez, argúcia e conflitos ancorados em intensos diálogos
interpessoais e internos. Uma narrativa psicológica que segue o fluxo de
consciência de Daniel e mergulha em suas memórias e sentimentos. O Rio de
Janeiro dos anos 1960 até os dias atuais é retratado no livro como o cenário
ideal para as personagens e suas caminhadas, às vezes irreverentes, ao lado de
um protagonista caótico.
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