SOLILÓQUIO AO TAP

 

Postado por DCP em 04/08/2023

 

 

Por Teresa Moraes*





Imag. Reprodução









Como na cena do filme Sociedade dos Poetas Mortos eu me sinto igual a um dos alunos do professor John Keating.

 

 

Um daqueles que entravam no salão das memórias e encontravam imagens antigas. É assim que me sinto e é assim que me sentia quando entrava em um Teatro familiar. Esse Teatro para mim sempre será rodeado de boas lembranças, pois é rico, apesar de não ser mais habitado por seres especiais em vida, e nele contém vários espectros de pessoas que viveram em nome da Ciência e em nome da Arte.

 

 

Esse Teatro ainda é um sonho e enquanto ele estiver lá erguido, mesmo destruído e depredado, para mim é um sonho. Um sonho real, um sonho de alegrias, um sonho de sorrisos, lágrimas, dores... novas invenções.

 

 

Apesar de meu tio avô não mais estar aqui, esse Teatro vai ser sempre vivo. Apesar da comunidade e o estado de Pernambuco não se importarem com ele, vou lembrar dele enquanto tiver vida. Esse Teatro é o NOSSO TEATRO, que jamais vai cair e jamais vai morrer.

 

 

 

História do Teatro Pernambucano.

 

 

 

 

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*Teresa Moraes é professora, poeta e autora do livro “Poesia é liquidificador



SOLILÓQUIO AO TAP SOLILÓQUIO AO TAP Reviewed by Natanael Lima Jr on 12:22 Rating: 5

3 comentários

  1. Parabéns Teresa pelo texto em homenagem ao TAP. Palavras tuas que vêm do coração.

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  2. Belíssimas palavras, Teresa querida!!! Verdadeiras e muito pertinentes. O TAP foi e, sempre será," O NOSSO TEATRO". O lugar, para onde as pessoas sensíveis e inteligentes, íam ( e voltaram a ir) para adquirir entretenimento de altíssima qualidade!!

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