FATOS CURIOSOS SOBRE A LITERATURA BRASILEIRA (I)
Postado
por DCP I em 21/06/2023
Pesquisa
por Natanael Lima Jr.
Sem
sombra de dúvidas, a literatura brasileira está entre as mais importantes de
todo o mundo. Suas obras retratam com maestria diversos aspectos da sociedade, da
cultura e da política do nosso país em determinada época. Obras indispensáveis
à nossa formação cultural, que mostram com profundidade os desafios e a riqueza
cultural dessa grande nação.
O Domingo
com Poesia – DCP reúne uma coletânea de curiosidades inusitadas
sobre os nossos autores extraídas do livro: “História Bizarra da
Literatura Brasileira” (Ed. Planeta, 2017), do jornalista Marcel
Verrumo. A obra traz uma notável pesquisa baseada em documentos, relatos, matérias
de jornais e artigos acadêmicos sobre acontecimentos marcantes e pouco
divulgados sobre a vida dos nossos grandes escritores e suas obras.
Nesta
postagem destacamos dois fatos curiosos sobre: Pero Vaz de Caminha
e Álvares de Azevedo.
Pero Vaz de Caminha queria trocar sua carta por um favor do rei
A famosa carta
do “descobrimento” do Brasil não era para ter sido escrita por Pero Vaz de
Caminha. Na realidade, o escrivão oficial da frota era Gonçalo Gil Barbosa —
que acabou não chegando ao Brasil. Com isso, Caminha escreveu detalhadamente a
carta, que foi selecionada por Pedro Álvares Cabral e enviada ao então rei de
Portugal, Dom Manuel.
Ao final do documento, havia um pedido para que o genro do escrivão, Jorge de Osório, fosse libertado do exílio por ter roubado uma igreja e ferido um sacerdote. A priori, D. Manoel negou, mas após a morte de Caminha, o governante acabou libertando Osório.
Álvares de Azevedo previu a sua morte
Manoel
Antônio Álvares de Azevedo, nasceu em São Paulo, no dia 12 de setembro de 1831
e faleceu no Rio de Janeiro, em 25 de abril de 1852, aos 21 anos. Foi contista,
dramaturgo, poeta e ensaísta. Pertenceu a segunda geração romântica brasileira.
O autor
estudou direito em São Paulo, no Largo de São Francisco. Quando estava no
terceiro ano, um de seus amigos do quinto ano, Feliciano Coelho Duarte, sofreu
uma desilusão amorosa e suicidou-se. No ano seguinte, o também amigo
quintanista João Batista da Silva Pereira morreu. Ele, então, sentiu que
poderia haver uma maldição que acometia os alunos quintanistas: todo ano,
segundo ele, um estudante morreria. Como seria um quintanista no ano seguinte,
profetizou que o próximo poderia ser ele mesmo.
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Em lugar de profetizar a própria morte ele deveria abandonar o curso e mandar o "direito" pra lá de depois...
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