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ENTREVISTA INÉDITA COM O ESCRITOR E PRESIDENTE DA APL LUCILO VAREJÃO NETO

 Postado por DCP em 01/08/2021







Escritor Lucilo Varejão I Foto: Reprodução







Para fechar as comemorações dos 10 anos do DOMINGO COM POESIA, o site traz a entrevista inédita com o escritor e atual presidente da Academia Pernambucana de Letras (APL) Lucilo Varejão, concedida a escritora Lourdes Sarmento, com exclusividade para o DCP.

 

Lucilo Varejão Neto nasceu no Recife, em 24 de setembro de 1946. É professor universitário, escritor e ensaísta pernambucano. Mestre em Letras Modernas pela Universidade de Clermont-Ferran, França. Diploma de Estudos Aprofundados - DEA pela Universidade de Clermont-Ferrand, França.





Lourdes Sarmento - Como se sente Presidente da Academia Pernambucana de Letras?

 

Lucilo Varejão - Como Acadêmico e atual Presidente da Academia Pernambucana de Letras sinto profundo orgulho de junto aos meus pares procurar cada vez mais valorizar a Literatura Pernambucana em todas suas formas de manifestação.

 

Academia Pernambucana de Letras! Este templo do saber, por mais incrível que pareça, é habitado por mortais, cujos espíritos enxergam à longa distância. Não há o ócio tão desejado por muitos, mas uma constante ocupação do momento presente com leituras, escritos e reflexões.

 

LS - O que a APL representa para o país?

 

LV - A Academia Pernambucana de Letras marca uma destacada presença das Letras Brasileiras no cenário nacional e universal. Por essa Casa já passaram nomes como João Cabral de Mello Neto, Gilberto Freyre, Ariano Suassuna, e tantos outros.

 

LS - Qual a influência que seu pai e avô tiveram na sua vida literária?

 

LV - Se me permitem, sempre procurei fugir da cegueira do espírito, e em parte devo isto a uma profunda marca cravada nas minhas origens. Sou marcado pelas Academias e pelos Acadêmicos. Nascido e criado em casas de dois acadêmicos, meu avô Lucilo Varejão e meu pai, Lucilo Varejão Filho. Em todos os momentos, desde os mais remotos tempos, convivi em ambientes acadêmicos. Eram casas cheias de escritores e artistas que, em torno de farta mesa, prolongavam as conversas literárias. Esta convivência fez nascer em mim, jovem estudante, a curiosidade literária.

 

LS - Quais seus autores preferidos?

 

LV - Confesso que na minha adolescência era péssimo em números, mas as Letras me fascinavam, me faziam viajar, descobrir mundos. Não sei se sofri, sem saber, a influência rabelaisiana, porém, a avidez de adolescente me fez devorar as obras do meu autor preferido, ainda hoje tão atual e sem concorrentes, Machado de Assis. Seguiram-se, após as obras de Machado, as de Jorge Amado, Eça de Queiroz, Tolstoi, Hemingway, Manuel Bandeira, Edgar Allan Poe, Jorge de Lima, Lucilo Varejão, Gogol, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Nelson Rodrigues, Amando Fontes, Miguel Torga, Tchekhov, Kafka, Carneiro Vilela, Daniel Deföe, Érico Veríssimo, Lima Barreto e outros mais.

 

LS - Quais lugares você ensinou? Que atividades você exerceu e ainda exerce?

 

LV - O Magistério, inicialmente no velho Ginásio Pernambucano e depois exercido por várias décadas na Universidade Federal de Pernambuco, deu-me uma ampla visão do mundo. Atravessei séculos com as Histórias das Literaturas, e em particular com a Francesa.

 

LS - Qual a influência da Literatura francesa?

 

LV - A beleza da Idade Média me aparece com as Canções de Gesta, cujas epopeias trazem à tona d`alma um certo entusiasmo pela agitada e viril luta contra os mouros. Histórias de amor e romances de aventura iluminam minha cabeça com as extravagantes e pomposas descrições de seus autores. As pequenas fábulas populares francesas que ainda hoje são admiradas, também me inspiram na criação de meus minicontos. Temas de amor variados, comparação da mulher com uma rosa, ainda tão em voga até nos dias de hoje, mas apresentados com os requintes próprios do tempo.

 

Quem não se comove com a leitura de François Villon, o poeta da morte? Poeta forte e contundente, com sua dolorosa percepção da carne apodrecida?

 

Porém, logo mais estamos diante do amor à vida em todas as suas formas. Rabelais, para quem o homem tem o direito ou mesmo o dever de ser o mais Homem possível, procurando desenvolver ao extremo todas as suas faculdades e poderes naturais. E todos nós somos mais ou menos pantagruélicos. Todos nós somos portadores daquele gigantismo simbólico que Gargantua nos transmite. Principalmente no que se refere à sede profunda do saber.

 

Com Du Bellay nós temos o mestre do ritmo. Seus Sonetos, principalmente os satíricos e os elegíacos são verdadeiras obras primas. Ronsard, que o acompanhou em movimento literário tão importante como foi a Pleíade, era um verdadeiro artista. Restaurou o alexandrino, e pôs em uso uma grande variedade de metros líricos com um perfeito instinto de ritmo.

 

Com Montaigne, encontrei nos Ensaios as reflexões mais profundas de um homem sobre as coisas, sobre o próprio Homem, além de meditações sobre suas particulares leituras.

 

Em Descartes, com a inovação de ter sua obra escrita em francês, pois até então os doutores apenas argumentavam em latim, o Racionalismo me leva a compreender melhor o mundo e os homens. De espírito moderno, ele avançava no tempo, pois cada um podia ler e julgar com seu próprio equilíbrio perceptivo.

 

Corneille, Molière e Racine, os maiores nomes do teatro clássico francês. Com Corneille encontro a sua principal regra: a semelhança com a vida, a verdade sobretudo. Com Molière, as origens da comédia moderna. As intrigas, a pintura dos caracteres. A conveniência dramática dita regras e nós nos divertimos com as Preciosas Ridículas, O Misantropo, O Doente Imaginário, O Burguês Fidalgo e tantas outras peças notáveis. Racine, como Corneille, tinha também a preocupação com a verdade. Suas tragédias eram envolvidas pelas paixões, aqui vistas como estas forças que repousam no coração do homem e que bruscamente acordam e desencadeiam uma profunda brutalidade natural.

 

Com La Fontaine descobri muitas verdades. Se Esopo era breve e de estilo seco, La Fontaine era o grande lírico do século XVII. Ele combinava sua observação objetiva do mundo com sua emoção pessoal. Seu caráter lírico era absorvido tanto pelo texto narrativo como pelo dramático. Quem não se recorda de O Moleiro, Seu Filho e O Burro? A Cigarra e A Formiga? O Corvo e A Raposa? A Morte e O Moribundo? Enfim, todas fizeram minha infância e continuam a prolongá-la até hoje.

 

Não podemos esquecer Boileau com sua Arte Poética ou Bossuet com seus Sermões eivados de lógica e de poesia.

 

No início do Século XVIII houve um declínio dos Gêneros, mas Voltaire tenta em suas tragédias exprimir caracteres e paixões gerais. É o que vejo em Zaïre e em Mérope. Já Marivaux me traz um teatro de fantasia. Suas peças se desenvolvem no sonho e no ideal.

 

Começo a descobrir a narrativa de uma grande paixão. É o romance grandioso do Abade Prévost. Em Manon Lescaut encontro personagens que permitem que suas almas e suas vidas sejam devoradas por uma forte paixão, levando-as não à grandeza, mas à degradação. A leitura de Manon Lescaut me dá a impressão de estar, sem dúvida alguma, diante de uma das obras primas do romance passional.

 

Montesquieu, o das Cartas Persas, com sua sátira e seu espírito crítico das instituições e da sociedade francesa como um todo. Obra que em 1721 se vendia como pão e que ainda hoje tem sua atualidade. Montesquieu, o do Espírito das Leis, cujo conteúdo é um belo estudo comparativo de todas as legislações, e que nos trouxe uma visão da cultura jurídica resultando da combinação da razão humana e da ciência do Direito.

 

Com Rousseau observamos o quanto um ser é afetado por tudo quanto o cerca. Além de A Nova Heloísa e Emílio, não esqueçamos que as Confissões inauguram a literatura pessoal, que é fundamentalmente a exposição do eu.

 

Já que falamos em Romantismo, com Chateaubriand, que era uma alma solitária, vemos o que podem fazer o orgulho e a imaginação, ao julgar que as paixões humanas estavam restritas a si próprio. Nada mais que suas alegrias, seus desejos, seus desgostos. Mas O Gênio do Cristianismo, Atalá, René, e outras obras, deram-lhe o apelido de O Encantador. E eu também me encantei. Tudo isto pela poesia de sua imaginação e pelo lirismo de seu estilo. Já Lamartine, que embora tenha uma poesia pouco trabalhada, fruto maior de seus sonhos, dos desabafos do seu coração, satisfaz pela sua harmonia e encantamento. Suas Meditações Poéticas são originais efusões sentimentais e jamais esquecemos O Lago, O Outono, O Isolamento e outros extraordinários poemas.

 

Que grandeza de poesia simbólica nós temos no seio do Romantismo com Alfred de Vigny! Cada poema nasce de uma imagem. Os Destinos e os Poemas Antigos e Modernos são frutos de composições severas com imagens fortes e escolhidas.

 

Em Victor Hugo, poeta, encontrei em Os Castigos, em As Contemplações e em A Lenda dos Séculos uma demonstração de seus sentimentos profundos de amor pelos seus e pelos humildes. Com um vocabulário dos mais ricos, ele tem a precisão da palavra. Como poeta é extremamente preocupado com a musicalidade das rimas, com a música do verso. Autor também de ensaios e romances. Os Miseráveis é um testemunho de confiança na nobreza da alma humana, do respeito aos oprimidos e miseráveis. Com Nossa Senhora de Paris o romance histórico se abre fazendo ressurgir o passado. É a restauração do gosto pela Idade Média.

 

Descubro uma observadora análise da sociedade francesa do fim do Império na Comédia Humana de Balzac. Com Eugênia Grandet e O Pai Goriot temos as pinturas de caracteres humanos os mais diversos. Balzac torna seus personagens tão individuais, que ainda hoje os encontramos por onde circulamos. Já Stendhal em O Vermelho e o Negro me apresenta um estudo profundo de psicologia e de filosofia histórica. Em A Cartuxa de Parma, um modelo de arte realista, com a pitada pessoal do autor que passa aos personagens suas ambições, seus desejos, suas lembranças.

 

A poesia Moderna surge. Baudelaire com As Flores do Mal rompe com as convenções poéticas. Inicialmente foge das temáticas tradicionais. Ele alia uma profunda sensibilidade pagã ao tradicional misticismo religioso. Com uma poesia simbólica, deixa transparecer o pavor da morte, que está sempre aliada à decomposição que repugna em todos os sentidos.  

 

Em Flaubert encontrei as obras primas do romance francês. Madame Bovary e Salambô são lições de estilo. Com um vocabulário escolhido, as frases contêm a perfeição da harmonia. Seus personagens, embora mostrem mediocridade em suas vidas são fortes exemplos do poder criador de um romancista.

 

Se a poesia moderna muito deve a Baudelaire, o que dizer de Verlaine, Rimbaud e Mallarmé? A música antes de tudo, resumia Verlaine. Esta musicalidade aliada ao sonho marcava a grandeza do Simbolismo. Com Rimbaud surgem os primeiros versos livres. A poesia deixa de ser expressão da beleza para ser uma incursão pelo desconhecido. Em Mallarmé, a poesia torna-se a expressão do esforço intelectual em direção à beleza pura. Com esses poetas descubro, também, que a beleza é um ideal, mas que devemos paralelamente buscar a pura intimidade das coisas.

 

Continuando minhas leituras poéticas descubro Paul Valéry, para quem a poesia era mais um exercício que tinha o objetivo de tornar perceptível o funcionamento do pensamento. São poemas como O Cemitério Marinho, em que a meditação, sobre o ser e seu destino, leva o leitor à reflexão consciente diante do funcionamento das coisas do espírito. Valéry é um poeta particularmente caro a este que vos fala.

 

Confesso que a descoberta do Surrealismo foi para mim como um presente. Comecei minhas leituras por Nadja de Breton, e não mais parei, encantado com as incursões pelo sonho e pelo inconsciente. Seguiram-se Max Jacob, Philippe Soupault, Eluard e vários outros.

 

Também me reconheço profundamente marcado pela obra de Marcel Proust. Com sua A Procura do Tempo Perdido encontro um autor que penetra a fundo nos abismos do inconsciente. Encontro uma técnica de análise descritiva que em mim exerce uma profunda influência literária.

 

Malraux acompanha seu tempo. Seus romances se ocupam da história que se está fazendo. Com A Condição Humana, temos a verdadeira imagem do homem com suas qualidades e defeitos.

 

A descoberta de Sartre se deu nos anos 60. Seus romances, seu teatro, seus ensaios filosóficos e literários despertaram o interesse do jovem leitor que devorou sua ideias revolucionárias para a época, porém com uma certa reticência. Mas seu estilo objetivo, claro e firme despertou minha imaginação. Suas imagens são como fotografias instantâneas para um jornal diário.

 

Vejo-me particularmente despertado por ideias que se preocupam com a condição humana. A leitura de O Estrangeiro também me levou a ler todo o Camus. A atração pela noção do absurdo, definida pelo próprio Camus como a consequência deste “confronto entre o apelo humano e o silêncio despropositado do mundo”, foi de tal porte que hoje possuo, pelo que conheço, a mais completa bibliografia com obras de e sobre Albert Camus disponível no mercado livreiro daqui e da França. Os ensaios filosóficos O Mito de Sísifo e O Homem Revoltado ainda hoje são releituras obrigatórias. Seus ensaios, seus romances, seu teatro são testemunhos de um engajamento do escritor com seu tempo. E, como Camus, todos nós somos também mais ou menos responsáveis pela condição que nos cerca.

 

Este rápido panorama parcial de minha formação, que é fruto de leituras ao longo de mais de 50 anos, logicamente omite outras leituras universais e estudos. Seria interminável aqui citar ainda outras preferências como Pascal, Gide, Dumas, Montherlant, Aragon, Claudel, Bernanos, Mauriac, o Teatro do Absurdo com seus inconfundíveis autores, enfim, toda uma Plêiade de nomes que são leituras obrigatórias de qualquer interessado na Ciência Literária.

 

LS - Qual escritor merece um estudo profundo de sua parte? Algum livro ou pesquisa que você está fazendo?

 

LV - No momento presente estou concluindo um estudo sobre quase toda vida e obra de Albert Camus. Um misto de Literatura, Filosofia e Política. Albert Camus: Humanismo e Política. Além de um tema atualíssimo é um autor pelo qual tenho grande predileção por tratar de assuntos que dizem respeito ao Homem universal.

 

LS - Como vê a Literatura brasileira?

 

LV - Saindo um pouco do mundo francófono, podemos dizer que a Literatura Brasileira, em comparação ao que se produz no mundo europeu, é hoje uma das mais profícuas, pois é nela que se encontram ainda grandes obras de ficcionistas e criadores da verdadeira obra literária em si, fruto dos romancistas, contistas, poetas, cronista e tantos outros. Nos últimos anos, na Europa, houve uma preocupação acentuada com a crítica literária, com vários ismos, que ao passar do tempo deixaram o modismo para se tornar história da crítica literária. E se falarmos de Poesia encontramos obras resultantes de profunda sensibilidade e de técnica poética. Citar nomes seria excluir alguns, o que não é de bom alvitre, pois esses poderiam ser do agrado de algum entendido.

 

LS - Como vê as dificuldades que sofre o escritor brasileiro? Uma mensagem para os jovens escritores.

 

LV - Escrever no Brasil é um desafio. O preço do livro é proibitivo. Não há divulgação nem distribuição de boas obras. Não se forma, ou melhor, não se desperta leitores nas Escolas e Universidades. Porém, é gratificante saber que sempre surgem novos nomes que merecem o reconhecimento, oriundos de oficinas, de grupos independentes ou mesmo de iniciativas isoladas. Faltam prêmios literários para incentivar o novo escritor. Mas, espero que apesar das intempéries, o jovem talento não desista. Leia. Escreva. Trabalhe bastante o texto proposto. E vamos ter novos valores que serão reconhecidos com o tempo, pois, só os bons vão permanecer.

 

LS - O que já publicou em livros, revistas, antologias e outros? Palestras e conferências realizadas.

 

LV - A Alienação em Sartre, Recife. In Revista Ideias da Faculdade de Direito do Recife. nº2.1967. Rimbaud; Precursor da Humanidade. Recife. In Revista da Academia Pernambucana de Letras. Nº32. Dez. 1992. Albert Camus-Oitenta Anos. Recife. In Revista Letras e Artes. ALANB. Nº9. Set. 1993. Na Rede Pode. Recife. In Revista Letras e Artes. ALANB. Nº9. Set. 1993. Um Escritor Atual. Recife. In Revista Arte Comunicação. CAC. UFPE. Nº1. Jun. 1994. Nossos Poetas, Nossos Profetas. Recife. In Revista Arte Comunicação. CAC. UFPE. Nº2. Dez. 1994. 


De Mersault a Meursault. Ensaio. Recife. Editora Universitária. Série Literatura. 1994. Olinda e Vida Literária. Cadernos da Academia Olindense de Letras. Olinda.1996. Um Século com Lucilo Varejão. Recife. In Revista ArteComunicação. CAC. UFPE. Nº4. 1997; 85 Anos de Absurdo. Recife. In Encontro. Revista do Gabinete Português de Leitura. Nº14. 1998. Tia Zezinha. In Revista Letras e Artes nº10. ALANB. Recife. 1998. Janeiro e o Absurdo. In Revista ArteComunicação. CAC. UFPE. Nº 4\5. Recife. 1998\99.


Amar é menos do que ter amado. (C/CláudioAguiar.) Rio de Janeiro. Caliban. 1999. A Fuga. Recife. Antologia do Conto Nordestino Ano 2000. Org. Benito Araújo. 2000. Olinda é o meu lugar. In Dias de Olinda. Câmara Municipal de Olinda. Olinda. 2001. Um Novo Humanismo. In Revista Letras e Artes. Nº11. ALANB. Recife. 2001. Proteja-me In Contistas do 3º Milênio. Recife. Ed. Micro. 2002. O Conto Literário. In Revista ArteComunicação. UFPE. Recife. 2002.


Da Argélia à França. In Revista Letras e Arte. Nº12. ALANB. Recife. 2003. Britannicus. In Revista ArteComunicação. Nº8. Ano 9. UFPE. Recife. 2003. Mais que sete gatinhos. In Revista Arrecifes. Nº8. Conselho Municipal de Cultura. Recife. 2004. Da poesia ao drama em A Casa de Bernarda Alba de Federico Garcia Lorca. Revista Oficina de Letras. º21. Recife. 2004. Duas Leituras: A Morte Feliz e Olga. In Revista Arrecifes. Nº9. Conselho Municipal de Cultura. Recife. 2004. O escritor e seu duplo. (Entrevista com Raimundo Carrero, feita conjuntamente com Fred Zeroquatro e Renato L.) In Revista Arrecifes. Nº9. Conselho Municipal de Cultura. Recife. 2004. Rimbaud e a Poesia Moderna. In Revista Letras e Artes. ALANB. Recife. 2004.


Francofonia e Interculturalismo em Argel. Anais da VI Semana de Culturas Francófonas. UFPE/Consulado da França no Recife. Recife. 2005. Falando de Poesia. Publicação do 8º Concurso de Poesia da Biblioteca de Afogados. Sec. de Cultura do Recife. Recife. 2005. Sartre e a Existência. In Revista Arrecifes. Nº 10. Conselho Municipal de Cultura. Recife. 2005. O Lago. In Revista Letras e Artes. Nº14. ALANB. Uma Visão Poética. In Saudações Acadêmicas. Acad. Recifense de Letras. Recife. 2006. Acerca de exclusão e negritude. In Revista Arrecifes. Nº 11. Conselho Municipal de Política Cultural. Recife. 2006. Pleonasmo e Literatura. In Revista Letras e Artes. ALANE. Recife. 2006. Estro Olindense. Instituto Histórico de Olinda. Olinda. 2006. Zero, Zerinho. In Panorâmica do conto em Pernambuco. IMC. Escrituras. Recife. 2007. Salve-me. In Revista Oficina de Letras. Sobrames. Recife. 2007.


A Poesia e Bandeira. In Revista da Academia Pernambucana de Letras. nº 39. Recife. 2007. Lucilo Varejão. Um ficcionista Pernambucano. Anais do II festival de Literatura de Garanhuns. Garanhuns. 2007. Acerca da Condição Pós-Moderna. Revista Letras e Artes. Nº 16. ALANE. Recife. 2008. Papeis Avulsos. Recife. 2008. Entre o Homem e o Mundo. Ed. Universitária. Recife. 2011. Vaidade, ilusão, jactância. In antologia dos 7 pecados Capitais. Recife. 2016. Brasil e França: duas culturas inspiradoras. Olinda. 2018. Próspera ou a luta pelo poder. Olinda. 2019. Camus e Francine. Olinda 2021. Cultura Literária. Olinda. 2021. Baudelaire 200 anos. Ancoradouro Literário. N° 16. ALANE. Recife 2021. 60 anos. Fundaj. Recife. 2021. Um Livro Atual. Ancoradouro Literário. N°17 ALANE. Recife. 2021. Tempo e Memória. Olinda. 2021. E artigos, contos e ensaios diversos, além de participar de algumas antologias e ministrar palestras e conferências.    



ENTREVISTA INÉDITA COM O ESCRITOR E PRESIDENTE DA APL LUCILO VAREJÃO NETO ENTREVISTA INÉDITA COM O ESCRITOR E PRESIDENTE DA APL LUCILO VAREJÃO NETO Reviewed by Natanael Lima Jr on 00:46 Rating: 5

3 comentários

  1. Parabéns à entrevistadora, jornalista e poeta Lourdes Sarmento, e ao ensaísta Lucilo Varejão. Trabalho primoroso sobre a literatura francesa.

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    1. Gratidão pela visita e comentário.
      Natanael Lima Jr
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  2. Gratidão pela visita e comentário.
    Natanael Lima Jr
    Editor

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