OS SETENTA SETEMBROS DE JUAREIZ CORREYA (ENTREVISTA)
Postado por DCP em 05/09/2021
Organização da entrevista por Maria de Lourdes Hortas*
“A entrevista da semana é com o poeta e editor pernambucano Juareiz Correya, concedida a Maria de Lourdes Hortas, com exclusividade para o site Domingo com Poesia, em comemoração aos seus setenta setembros.
JUAREIZ CORREYA
nasceu em Palmares (PE) no dia 19 de setembro de 1951. Na década de 1970,
residiu e trabalhou em São Paulo (SP) e em Santo André, região do Grande ABC
paulista, onde foi colunista de arte do DIÁRIO DO GRANDE ABC (1971-1972). De
volta a Pernambuco, fundou, na sua cidade natal, a Editora Palmares (1973) e,
no Recife, a Nordestal Editora e Distribuidora (1980), hoje denominada
Panamerica Nordestal Editora e Produções Culturais. Idealizou, em 1983, o
projeto de criação da FUNDAÇÃO CASA DA CULTURA HERMILO BORBA FILHO, da
Prefeitura Municipal dos Palmares, e presidiu a instituição em dois períodos
distintos (1984 a 1987 e de 1997 a 2004). Foi assessor da presidência e secretário-executivo
do Conselho Editorial da FUNDARPE (1987-1991) e assessor de projetos especiais
/ analista de sistemas / pesquisador cultural da CEPE – Companhia Editora de
Pernambuco (2007-2021). Publicou 7 livros de poesia impressos e digitais, 2
ebooks de contos, antologias poéticas de Palmares e do Recife, e organizou a
edição de livros impressos e digitais de Ascenso Ferreira, Hermilo Borba Filho
e Miguel Arraes. Publica 5 blogs literários, é coordenador de conteúdos dos
sites CASA DA PALAVRA DE HERMILO – www.palavradehermilo.net.br
– e PAULO CAVALCANTI – LETRAS E HUMANISMO – www.paulocavalcanti-letras.net.br
- Criou e dirige a livraria virtual EBOOKS PANAMERICA - www.ebookspanamerica.net.br
Maria de Lourdes Hortas - Quem
é Juareiz Correya: poeta, editor ou agitador cultural?
Juareiz Correya - Sou
apenas um homem que escreve versos, que tem a sorte de publicar alguns livros
de sua autoria e de autores que admira. E não me considero um agitador
cultural; sou um simples produtor e administrador cultural sonhador e
persistente.
MLH -
Como e quando se descobriu poeta, qual o significado de escrever?
JC - Descobrir
a poesia que o coração me diz deu significado ao que escrevo.
MLH -
Você acredita que a poesia é testemunha do destino humano?
JC -
A Poesia é a palavra mais humana da existência.
MLH -
Na sua trajetória cultural você passa por três momentos significativos da
história literária pernambucana: Geração 65, Movimento das Edições Pirata e
Movimento dos Escritores Independentes. Em qual deles se sente inserido?
JC -
Iniciei o meu trabalho dedicado à Poesia ainda em Palmares, no final da década
de 1960. Publiquei o meu primeiro poema no jornal palmarense. O Olho (janeiro,
1970) criado com um grupo cultural de amigos sob a liderança do escritor e
artista plástico Telles Junior e do jornalista e fotógrafo Givanilton Mendes. Conheci
o Recife quando voltei de São Paulo e de Santo André, onde vivi, trabalhei em
jornais, fui incluído em duas antologias poéticas paulistanas, assinei uma
coluna de arte no Diário do Grande ABC, e publiquei o meu primeiro livro de
poesia (1970 a 1972). De volta a Palmares, criei, em parceria com o amigo Elói
Pedro da Silva, a Editora Palmares, e publicamos a antologia Poetas de Palmares
(1973). Eu estava criando a Nordestal
Editora (1979) quando conheci a Edições Pirata (pude conhecer também a Geração
65), junto com a amizade boêmia de Jaci Bezerra, Alberto Cunha Melo, Almir
Castro Barros, Marcos Cordeiro, Tarcísio Pereira, Domingos Alexandre, e com a
fraternidade do pessoal da Fundação Joaquim Nabuco. A Nordestal publicou, nesse tempo da Edições
Pirata, a Revista POESIA (1980), e reeditou Ascenso Ferreira, com todos juntos.
Convivi com alguns autores, mas não participei do Movimento dos Escritores
Independentes de Pernambuco. Eu já era
independente e “pirata”.
MLH -
É frequente dizer-se que o mercado para livros de poesia é cada vez mais
escasso. Como o poeta-editor equaciona tal problemática?
JC -
Nem mesmo com muito dinheiro. No mercado tradicional, faltam livrarias e
leitores... No mercado renovado com a Internet, o caminho é a edição digital, a
distribuição digital, os novos leitores digitais. Mas é preciso educação e
cultura digitais para isso. Para que se tenha ideia, partindo do passado que já
vivenciamos: a edição impressa de um livro tem tiragem limitada de 100, 300 ou
500 exemplares, circula entre amigos e conhecidos, na sua cidade, talvez chegue
aos Estados vizinhos, terá alcance nacional? Se produzida por uma editora de
porte nacional, a primeira edição se limita a um mil, dois ou três mil
exemplares... Isto vale para todo livro.
É um modelo que não se renova há quase meio século! A tiragem de um livro digital é ilimitada!
Elimina a distribuição tradicional que sempre limitou e encareceu a produção
impressa. E é livre da pandemia e de todos os vírus e vermes!
MLH -
A literatura contemporânea vem utilizando as novas tecnologias de comunicação
como meio de divulgação. A poesia tem se beneficiado com esses espaços virtuais?
JC -
Não só a Poesia, mas a Literatura, a Arte e a cultura em geral, circulando
abertamente em blogs, sites, redes sociais... A divulgação limitada da
Literatura em revistas e jornais impressos até já deixou de existir. A Internet
faz isso muito bem, de forma ilimitada, o mundo é a aldeia e sequer precisamos
atravessar a rua até a “banca de jornais e revistas”... Tudo está em nossas mãos.
MLH -
A Panamerica Editora que você dirige, tem publicado bastantes e-books: no seu
modo de ver, essa será a forma do livro no futuro, ou ainda haverá espaço para
o livro impresso?
JC -
A Panamerica Nordestal tem ainda poucos ebooks publicados. Apesar das
dificuldades do nosso tempo, com a pandemia e o desgoverno brasileiro, vamos
procurar empreender a produção de mais ebooks de autores pernambucanos,
nordestinos e, na medida do possível, brasileiros de todas as regiões. Temos
projetos para isso, como, por exemplo, a retomada da publicação das antologias
da série Poesia Viva da Cidade, em 2022, atualizando e publicando as antologias
ainda inéditas de Fortaleza, Maceió, São Paulo e Porto Alegre. Ebooks de 5 autores pernambucanos serão lançados ainda
neste ano, além da antologia Poetas dos Palmares, em sua quarta edição revista
e aumentada. Em parceria com o poeta argentino Hector Pellizzi estamos
organizando a edição de uma trilogia de ebooks – América Indignada - que
reunirá autores de 18 países do nosso Continente... E ainda sobre a nossa
América, vamos lançar o grande romance do brasileiro José Agrippino de Paula
que inspirou o nome da nossa Editora.
MLH -
Você tem se empenhado em divulgar dois grandes nomes da literatura
pernambucana: o poeta Ascenso e o escritor e dramaturgo Hermilo Borba Filho. A
que se deve isso, exatamente, afinidade e admiração?
JC - Afinidade, admiração e compromisso com a vida cultural da minha terra, Palmares, a cidade onde nasci, que é também a cidade natal deles. Ascenso e Hermilo cresceram para além de Palmares – Pernambuco – Nordeste... Têm dimensão nacional. Mas o conhecimento e reconhecimento disso, na própria cidade, e mesmo no nosso Estado, no tempo em que iniciei a minha atividade literária e cultural (décadas de 1970 e de 1980), eram tímidos e limitados. A obra poética de Ascenso tinha sido enterrada com ele há exatos 18 anos: Palmares e Pernambuco (e a incompetência era do Brasil também) não faziam nada para reeditá-la. Havia até uma “lenda” de que a sua companheira – Maria de Lourdes Medeiros - e a filha do poeta - Maria Luiza -, proibiam a sua publicação... Com a edição do número 7 da Revista POESIA (“Catimbó, Cana Caiana e Xenhenhém de Ascenso Ferreira” – julho / agosto, 1981) a nossa pequena editora resolveu esse impasse, promovendo o lançamento da 4ª. edição do livro POEMAS DE ASCENSO FERREIRA (Catimbó – Cana Caiana – Xenhenhém), na Livro 7 do Recife, em 1981. E esse livro com a poesia reunida de Ascenso Ferreira, 14 anos depois, foi mais uma vez relançado pela Nordestal Editora, iniciando as comemorações do seu centenário de nascimento em 1995. Hermilo Borba Filho, romancista e contista publicado nacional e internacionalmente, com uma obra literária e artística (criação teatral) sólidas, era, após o seu encantamento, desrespeitosamente, um “escritor maldito” na sua cidade, que ele havia eternizado nos seus romances, contos e crônica... Idealizamos e junto com amigos e amigas de Palmares e do Recife – ressaltamos aqui o apoio da sua companheira Leda Alves, dos filhos e netos – sensibilizamos o prefeito Luiz Portela de Carvalho e o vice-prefeito Francisco de Assis Rodrigues, e a Prefeitura Municipal dos Palmares, em 1983, instituiu a criação da FUNDAÇÃO CASA DA CULTURA HERMILO BORBA FILHO, a primeira fundação cultural criada no Interior de Pernambuco. Existe, está de pé, iluminando a cena cultural da região mais pobre do Estado, e culturamente mais rica, há mais de 35 anos... Está bom, não é? Mas vai ficar melhor: estamos empreendendo, junto com os produtores culturais dos 10 municípios da “Região Palmares”, um projeto de transformação da Fundação Hermilo, que é municipal, para ser redimensionada como instituição estadual: a primeira fundação regional de cultura de Pernambuco, a FUNDAÇÃO REGIONAL ESCRITOR HERMILO BORBA FILHO.
MLH -
Fale um pouco o que significou a Revista POESIA, que você coordenou e editou, no
panorama cultural dos anos 80?
JC -
Não posso falar “um pouco” sobre a Revista POESIA. Tenho muito o que falar.
Desculpem, creio que valeria até uma entrevista exclusiva... Mas posso destacar
rapidamente a sua importante contribuição, apenas com a publicação de dez
números, no Recife, na década de 1980: números exclusivos que lançaram o poeta
popular, da Mata pernambucana, Manuel Bemtevi; o início da reedição da poesia
reunida de Ascenso Ferreira; e o pré-lançamento do seu importante livro, Maria
de Lourdes Hortas, ENCONTRO COM A NOVA
POESIA PORTUGUESA ( “O Brasil descobre Portugal” – Revista POESIA, número 8,
lançado em janeiro/fevereiro,1981).
Agora, lembro que tenho uma resposta ainda melhor sobre a Revista
POESIA: vamos editar um ebook especial com a reunião de todos os 10 números
publicados, de 1980 a 1983, divulgando mais de 120 poetas brasileiros e
estrangeiros...
MLH -
E a livraria virtual da Panamerica, recentemente criada, está tendo o resultado
que você esperou?
JC -
A livraria virtual EBOOKS PANAMERICA – acessem www.ebookspanamerica.net.br
– está apenas iniciando as suas atividades, com uma pequena “prateleira”
contendo um pouco mais de 20 ebooks. Tem capacidade para mais 10 ”prateleiras”
desse porte, e para crescer além disso, de forma ilimitada. Estamos começando... É uma livraria com perfil
cultural definido, que se dedicará, exclusivamente, à divulgação/distribuição
de ebooks da literatura e cultura
brasileira, panamericana, portuguesa e espanhola. As portas virtuais da PANAMERICA estão
abertas, a qualquer hora, para escritores, editores, jornalistas, professores,
estudantes, e o público da Internet em geral... A livraria está aqui em suas
mãos.
MLH -
Do alto dos seus 70 setembros, em sua saga literária, de todos os seus projetos
qual lhe parece mais significativo?
JC - Saga é realização de gente grande. Me satisfaz a pequena dimensão do
meu trabalho. Faço a minha parte, um grão de areia na montanha cultural do
mundo. Todos os projetos literários e culturais que pude realizar são muito
significativos para mim. Individuais e coletivos, tive a sorte de realizá-los e
de saber que podem contribuir para a vida cultural da cidade onde nasci e dos
lugares onde vivo. Quem conhece o meu trabalho sabe o que digo. Chego aos meus
70 setembros com projetos que trazem de volta o que já fiz e ampliam um pouco
mais a minha pequena produção literária, e publicarei, a partir deste mês,
estes ebooks: minha antologia poética 70 SETEMBROS, uma antologia da EDIÇÕES
PIRATA (ao lado de Eugênia Menezes e Myriam Brindeiro), uma nova edição revista
e aumentada da antologia POETAS DOS PALMARES, PEQUENAS HISTÓRIAS DE ATLÂNTICA
(meu terceiro ebook de contos), POEMAS DO NOVO SÉCULO - Livro Um (2000 –
2009), de minha autoria, e o ensaio JUAREIZ CORREYA: POESIA SOLIDÁRIA,
AÇÃO COLETIVA, de Jaci Bezerra. E, para alcançar o simbólico número 7, ainda no
primeiro semestre do próximo ano vamos lançar um site dedicado a todo o meu
trabalho literário, editorial e cultural (é tudo pequeno, mas a alma não).
POEMAS DE JUAREIZ CORREYA PARA O
“DOMINGO COM POESIA”
CORAÇÃO
PORTÁTIL
o que me esculhamba é
este coração
portador de alegria e
de aflição
coração à toa ateu
atado e solto
doce besta meu safado
coração
com entregas e
delírios muito doido
bebo ventos e sufoco
em suas mãos
(Recife,
1999)
A NOSSA CIDADE
Nenhuma cidade
é mais bela
do que a nossa.
Sabes por quê?
É nela que
descobrimos a beleza.
Existem as sombras,
as carências, as negações,
as extensas
frustrações
e a insensibilidade
dos nossos irmãos.
Mas é na cidade onde
nascemos
que descobrimos o
encanto de uma rua,
a magia de um beco,
a explosão de uma
praça,
a necessidade de um
vizinho,
a pobreza do universo
de alguém,
na própria família,
a alegria das
crianças
e a primeira emoção
do amor.
Na nossa cidade,
mesmo que ela nos ignore,
sabemos que a
humanidade existe
e que somos parte
essencial dela.
O mundo?
O mundo nasce na
nossa cidade.
(Palmares,
2002)
TODOS OS
SETEMBROS
Setembro não é negro
e não tem apenas
o norte-americano dia
11
para ser lembrado no
mundo.
Setembro é o mês
da Carta da Terra
que os povos
irmanados
escreveram e
proclamaram
para a paz permanente
de todos os
corações.
Setembro é mais
colorido
do que as
transmissões televisivas
as tintas importadas
os times de futebol
as infinitas
combinações computadorizadas
os olhos as peles os
pelos
as flores dos cus e
das bucetas
de todas as mulheres.
Setembro explode
e não é uma bomba
um míssil teleguiado
um ataque suicida
um terrorista na
multidão
Setembro explode a
sua festa
como um céu nascente
de supernovas
estrelas
e sóis flamejando
auroras e primaveras
amores e vidas
(Olinda,
2006)
POEMA SUSPENSO
DENTRO DO RECIFE
Vivo no Alto Recife
libertário como todo
nativo
de nuvens concretas
que as cores sangram
num canto edificado
sem margens e rios
ruas me habitam sem
medo
árvores abrem portas
e janelas
e a cidade tem mais
igrejas
do que as 365 igrejas
da Bahia
todos os dias as
formas ganham sonhos
a sorte é um poema
experimental de Deus
nas paredes aéreas do
meu bairro
antigo como a história
de ontem
e o menino que fala
por mim
na várzea urbana do
meu cérebro
além deste lugar a
cidade é uma festa
fabricada como um
carnaval
e eu nunca escreverei
sobre a tristeza
porque no Alto Recife
onde vivo
o mar se enche de céu
e o sol abraça todo
mundo
sem hora marcada
(Recife, 2012)
AMÉRICA NO SANGUE E
NO CORAÇÃO
Sou teu filho
E me fiz teu amante
Com versos de carne
Longos cantos de
juventude, América.
Sou teu homem
crescido na mulher do
teu sexo.
Quis ser teu pai
E possuir a Terra
Para te trazer de
novo ao mundo
Nascida de dentro de
mim.
Quis te renascer em
minha vida
E ser o teu criador
Além de ser tua
criação.
De impossível querer
se faz o sonho
A humana limitada
Vida
E não pôde te criar a
minha paternidade.
Mas filhos poderão te
trazer ao mundo, América,
Com a herança do meu
sangue.
E serei o pai do teu
pai e da tua mãe,
Tua primeira
ancestralidade,
A voz primal da tua
criação.
Tu nascerás de mim
Como eu nasci de
dentro de ti, América.
Serei o que te habita
para sempre
Como a semente do teu
nome no meu coração.
(Recife,
fevereiro 2012)
......................
*Maria de Lourdes Hortas é poeta, ficcionista, ensaísta e colaboradora do site.
INFORMAÇÕES SOBRE OS POEMAS: “Coração Portátil” (transcrito
do livro de bolso do mesmo título, Recife,1999);“A nossa cidade”(transcrito da
antologia POETAS DOS PALMARES, 3ª. edição, 2002; “Poema suspenso dentro do
Recife” (transcrito da Agenda Cultural do Recife, setembro, 2012); “Todos os
Setembros” (publicado no Blog Brasilês - http://jornal-jc.blogspot.com, setembro, 2013); “América no
sangue e no coração” (página do ebook inédito POEMAS DO NOVO SÉCULO – Livro
Dois).

Muito agradeço, poeta amigo Natanael Lima, e poetisa amiga Maria de Lourdes Hortas, a prestigiosa divulgação dos meus SETEMBROS e do trabalho que realizo nesta "longa e tortuosa estrada" pela vida cultural pernambucana, nordestina e brasileira. Desejo ao DOMINGO COM POESIA e a Vocês - Natanael e Lourdes Hortas - um século completo de SETEMBROS !
ResponderExcluirParabéns aos poetas, Juareiz (de um bela caminhafa de tantos setembros), Lourdinha (amiga de tempos tantos) e Natanael, por ter me apresentado esse incrivel Domingo com Poesia.
ResponderExcluirParabéns ao entrevistado e a entrevistadora por esta bela entrevista.
ResponderExcluirE viva a poesia!
Te desejo mais setenta setembro de muita poesia!
ResponderExcluirMuito boa ficou a entrevista!!!
ResponderExcluirParabéns ao entrevistado e à entrevistadora!
O Domingo com poesia sempre se sensibilizando com nossos autores!
Juareiz Correya é a poesia viva da cidade! Das cidades. O sangue da poesia nas veias!
ResponderExcluirJuareiz Correya e Maria de Lourdes Hortas a alegria encontra o seu setembro!
ResponderExcluirJuareiz Correya é a poesia viva da cidade, de todas as Cidades! Ele junto com Maria de Lourdes Hortas fazem o setembro encontrar sua alegria!
ResponderExcluirExcelente entrevista, parabéns!
ResponderExcluirExcelente. Parabéns, Juareiz!
ResponderExcluirQue boa e oportuna entrevista.
ResponderExcluirConhecemos aqui um bocadinho mais do Juareiz escritor e amigo. Parabéns pelo aniversário, parabéns pelos caminhos trilhados e escolhidos e pelos futuros projetos!
Abraços virginianos
Da amiga Claudete
Olá meu amigo B. Correia. Parabéns pela entrevista e pelos seus Setembros.
ResponderExcluirDe presente vou resgatar sua camisa (porra louca) confisca pela polícia no terminal rodoviário Cais Santa Rita.
Aquele abraço
Um abraço aos Rios Una e Piranji
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