PANORAMA LITERÁRIO
BIBLIOTECA JOAQUIM NABUCO E SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO CABO
DE SANTO AGOSTINHO PROMOVEM O
I CONCURSO DE POESIA ‘CELINA DE HOLANDA’
O concurso de poesia é destinado aos
alunos do 6º ao 9º ano e da EJAI – 2º segmento das escolas da Rede Municipal de
Ensino do Cabo de Santo Agostinho. O concurso é uma realização da Biblioteca
Pública Municipal Joaquim Nabuco e Secretaria Municipal de Educação, com apoio
da Editora Bagaço, site Domingo com Poesia e do CM Cursos. As inscrições da
primeira fase (escolas) estão abertas: 01/06 a 31/08 e a segunda fase
(finalíssima): 04/10 a 20/10/2016. As inscrições da segunda fase serão
realizadas na Biblioteca Joaquim Nabuco. Os poemas concorrentes deverão abordar
o seguinte tema: “Cabo de Santo Agostinho, do litoral ao campo”. Está prevista a seguinte premiação aos três
primeiros lugares do concurso: 1 Notbook, Certificado, Medalha e Livros (1º
lugar); 1 Tablet, Certificado, Medalha e Livros (2º lugar); 1 Headfone,
Certificado, Medalha e Livros (3º lugar). O concurso homenageia o centenário da
poeta Celina de Holanda, nascida em 19 de junho de 1915, no engenho Pantorra,
no Cabo de Santo Agostinho, PE. Maiores informações: (81) 3524-9202.
GRUPO AUTOAJUDA LITERÁRIA LANÇA O LIVRO
“ESCREVER FICÇÃO NÃO É BICHO-PAPÃO”
O grupo de autoajuda literária formado
pelos escritores Cícero Belmar, Cleyton Cabral, Gerusa Leal, Lúcia Moura e
Raimundo de Moraes, convidam para o pré-lançamento do livro e audiobook Escrever ficção não é bicho-papão, no
próximo dia 14 de junho, às 18h, no Sesc Santa Rita, centro do Recife. No dia
16 de junho o grupo lançará o livro no Pátio do Café, Av. Rui Barbosa, 141, no
bairro das Graças, Recife, PE. O livro oferece dicas bem diretas e legais para
os jovens escritores. Vale conferir!
PALAVRAS PARA ASCENSO – COLETÂNEA DE ARTIGOS
O laboratório de autoria literária
Ascenso Ferreira do Sesc Santa Rita, Recife, PE., acaba de lançar o livro Palavras para Ascenso – Coletânea de artigos.
O livro traz oito artigos de estudantes universitários, que se debruçaram na
obra de Ascenso Ferreira e deram luz a novas nuances dessa poética, tão
importante para a literatura pernambucana e brasileira. A obra é resultado de
uma residência crítica literária, acontecida em 2015, com curadoria de Cida
Pedrosa e coordenação de Jussara Salazar.
OS MORTOS NÃO COMEM AÇÚCAR, DE ALEXANDRE FURTADO
Capa: divulgação
Os mortos não comem açúcar, o mais recente
livro do escritor pernambucano Alexandre Furtado. Um livro com visões de uma
cidade inteira, (reapresentada ou desvirginada, em certo sentido) e cabendo nos
14 contos, dispostos em linguagem simples, e interligados por lugares ou
personagens
comuns de uma época singular: os anos
70.
"O fato de haver essa
coloquialidade recifense e informalidade nos diálogos, não significa
facilitação, na verdade, há um cuidado em retratar os falares e os costumes de
uma época", diz Alexandre que volta a olhar o espaço urbano, agora, de
modo mais compenetrado, crítico.
“Sim, há um Recife, mas de quando
havia poucos edifícios, trânsito livre até a praia de Boa Viagem, por
exemplo", rememora o autor, uma cidade mais plana, com outra geografia, um
peixe boi na praça do Derby, invernos precisos e rigorosos, bem como o calor de
sempre. Aliás, a temperatura em todos os contos parece sugerir uma quentura
natural, um mormaço muito típico de lugares tropicais e cortados por rios. Na
verdade, um calor também presente nas relações humanas, ora tensas ora
desejosas.
O posfácio do livro, escrito pela
professora de literatura Cristina Botelho, traz como título um questionamento
que talvez alguns curiosos poderiam fazer antes mesmo de abri-lo, ou certos
leitores, já perto de termina-lo: Por que, então, só os vivos comeriam açúcar?
Mais adiante, no próprio texto, ela responde: “Para saber, é preciso ler.”
Realmente, da forma que foi elaborado, não adianta começar e terminar o
primeiro conto e imediatamente abrir o último, na esperança de encontrar uma
resposta para a pergunta. Há que se ler toda a obra, e com atenção.
Ao leitor, depois de tanto imaginar e
ser provocado, resta render-se ao segredo do livro. E, quem sabe, descobrir, de
fato, por que é preciso estar/ser vivo para comer o tal açúcar?
Sobre o livro
Título: Os mortos não comem açúcar / Contos
Autor: Alexandre Furtado
Editora: Confraria do Vento
Número de páginas: 160 p
Edição: Primeira
Formato: 120 x 180 mm
PANORAMA LITERÁRIO
Reviewed by Natanael Lima Jr
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07:00
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