Décio Pignatari, o Poeta do Concreto
Fundador do
movimento estético concretista.
A poesia
concreta prima pela valorização da forma e da comunicação visual.
O
Domingo com Poesia faz uma homenagem ao poeta Décio Pignatari por ocasião do
primeiro ano de seu falecimento. Publicitário, ator, ensaísta, professor e
tradutor. Nascido em Jundiaí (SP) foi fundador junto com Augusto e Haroldo de
Campos do movimento estético Concretista, resultado de suas experiências com a
linguagem poética, que realizava desde os anos 50.
O
concretismo começa a despontar no Brasil com a publicação da revista
Noigandres, editada pelos três poetas. O movimento foi apresentado ao país
através da Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956, no Museu de Arte
Moderna de São Paulo.
A
poesia concreta prima pela valorização da forma e da comunicação visual, sem
muita preocupação com o conteúdo. O poema concreto é conhecido também como
poema-objeto por causa dos recursos estilísticos utilizados: o uso de figuras
geométricas, substituindo em muitas vezes o verso, desta forma é carregado de
forte carga semântica, primando pelo conteúdo visual e explorando com maior
força a sonoridade das palavras.
O
concretismo objetivava uma arte pautada pela racionalidade, onde são expurgados
o subjetivismo e a expressão dos sentimentos. Uma arte advinda do
pós-modernismo, que denunciava a massificação da cultura, filha do processo de
industrialização e do modo de vida urbano.
“Poesia é a
arte do anticonsumo”
(Décio
Pignatari)
beba coca
cola
babe cola
beba coca
babe cola
caco
caco
cola
c l o a c a
Os editores
Décio Pignatari, o Poeta do Concreto
Reviewed by Natanael Lima Jr
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07:06
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