DANTAS MOTA
(Aiuruoca/MG,
22/03/1913 – Rio de Janeiro/RJ, 02/02/1974)
Poeta
e advogado. Inicialmente alinha-se com o Modernismo, através de uma poética de
cunho regionalista. Depois produz uma poesia pessimista. Sua produção é
reconhecida como de forte preocupação com o social e de possuir uma visão
profética. Ao longo de sua vida, estabeleceu fraterna relação com Carlos
Drummond de Andrade através de cartas e encontros esporádicos.
Principais
obras: Surupango: Ritmos caboclos (1932);
PlanÃcie dos Mortos (1945); Elegias do PaÃs das Gerais (1946); Anjo de capote
(1953); EpÃstola de São Francisco (1955).
Canção do exÃlio
Alma,
Pássaro solitário,
Como é difÃcil abranger-te!
Nem sei como defender-te,
Incomensurável que és.
Num só crepúsculo,
Passeias todas as paisagens,
Visitas todas as terras,
E te recolhes triste
À morada que te serve
De cárcere...
Alma,
Pássaro solitário,
Como é difÃcil abranger-te!
Nem sei como defender-te,
Incomensurável que és.
Num só crepúsculo,
Passeias todas as paisagens,
Visitas todas as terras,
E te recolhes triste
À morada que te serve
De cárcere...
DANTAS MOTA
Reviewed by Natanael Lima Jr
on
18:35
Rating:

Nenhum comentário