UM PRESENTE TRANSATLÂNTICO, COM HISTÓRIA - COMENTÁRIO CRÍTICO DE ANTÔNIO TORRES

Antônio Torres*

24 de dezembro de 2017

Acaba de chegar à Redação destas linhas o romance "O homem do puzzle", da jovem e bela escritora portuguesa Fausta Cardoso Pereira, de quem já havia lido o instigante "Dormir com Lisboa".

É um presente com antecedentes, que remontam ao passado mês de maio, quando o Chico Guedes, lá do Porto, e meu amigo desde menino, me convidou para o Festival Literário Douro, que ele comanda em Sabrosa (Tràs-os-Montes,) onde conheci uma porção de novos (e não tão novos assim) escritores, dos quais trouxe livros às mãos cheias, além de lá reencontrar a queridíssima Teolinda Gersão, que recentemente andou brilhando de Nordeste a Sul do Brasil, no lançamento aqui de "A cidade de Ulisses", pela Oficina Raquel, da Raquel Menezes.

Aproveito a deixa para não só agradecer à Fausta pela lembrança natalina, mas também para enviar os meus agradecimentos pela acolhida na aldeia de Miguel Torga a Inês Botelho (de "O passado que seremos"), João Nuno Azambuja ("Era uma vez um homem"), Mário Zambujal ("Primeiro, as senhoras"), Luis Cardoso ("Para onde vão os gatos quando morrem?"), Alice Brito ("As mulheres da fonte nova"), João Rios - grande camarada -, e por fim, mas não por último, Ernesto Areias, o autor, entre outros, do alentando "Demónios por Sefarad - Um romance de terra e fogo, poder e mar", e que gentilmente me levou a Chaves, junto com o editor Carlos da Veiga Ferreira (Teodolito), para uma palestra na Universidade Sénior. E que belo passeio.

Curiosidade:

Na relação dos livros publicados pela editora de "O homem do puzzle", a Planeta, aparecem dois livros brasileiros:

"Se eu fechar os olhos agora", o grande sucesso nacional e internacional de Edney Silvestre, e "Inveja", de outro queridão, Zunir Ventura.

Boas leituras para todos.

*Antônio Torres é escritor e membro da ABL

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