TOBIAS BARRETO
(Vila
de Campos do Rio Real/SE, 07/06/1839 – Recife/PE, 27/06/1889)
Poeta,
filósofo e jurista. Pertencente à terceira fase do Romantismo, é patrono da Cadeira
nº 38 da Academia Brasileira de Letras. Ativista da Escola do Recife,
importante movimento centrado no Monismo e Evolucionismo Europeu. Residiu por
dez anos na Cidade de Escada (PE). Viveu por alguns anos lecionando latim em
Sergipe. Em 1963 mudou-se para o Recife, com objetivo de ingressar na Faculdade
de Direito onde fez amizades com Rui Barbosa, Joaquim Nabuco e Castro Alves.
Sua produção poética chegou a competir com o famoso poeta baiano Castro Alves.
Principais
Obras: Glosa (1864); Amar (1866); O gênio
da humanidade (1866); A escravidão (1868); Que mimo (1874).
Dois de julho
Na frente dos belos dias
Que trajam mais viva luz,
Desfilando entre harmonias
No vasto império da cruz,
Passa um dia sublimado,
Qual guerreiro namorado,
Valente, bravo e gentil,
Que traz a glória estampada,
Na face meio embaçada
Pelo alento do fuzil.
Neste dia, sempre novo,
Entre os aplausos do mar,
Entre os ruídos do povo,
Vai a cidade falar...
Atriz majestosa e bela,
Falando só e só ela
Diante de duas nações,
Representa um alto feito,
Que arranca brados do peito
De emudecidos canhões.
Desfilando entre harmonias
No vasto império da cruz,
Passa um dia sublimado,
Qual guerreiro namorado,
Valente, bravo e gentil,
Que traz a glória estampada,
Na face meio embaçada
Pelo alento do fuzil.
Neste dia, sempre novo,
Entre os aplausos do mar,
Entre os ruídos do povo,
Vai a cidade falar...
Atriz majestosa e bela,
Falando só e só ela
Diante de duas nações,
Representa um alto feito,
Que arranca brados do peito
De emudecidos canhões.
TOBIAS BARRETO
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