MINHA AVENTURA POR MOINHOS DE VENTO
Por
Ney Anderson*
Imag.: divulgação
Eu
digo que comecei a minha aventura no mundo dos livros quando fui apresentado
por um amigo ao Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, em edição para jovens,
quando eu era pré-adolescente. Como eu passaria o final de semana na casa desse
amigo, resolvi começar a ler depois do jantar, já perto da hora de dormir. E
quem disse que eu consegui fechar os olhos, mesmo depois de uma tarde inteira
jogando futebol e depois videogame? Foi uma madrugada incrÃvel, porque eu
viajei com o fidalgo e o fiel escudeiro Sancho Pança atrás da amada Dulcinéia
por lugares inimagináveis e incrÃveis. Praticamente não dor, mas quando isso
aconteceu eu sonhei com aquela história mirabolante, cheia de loucuras e
alegrias, monstros em forma de moinhos, além de ter ficado triste com o final
da obra. Tanto pelo destino do personagem quanto pelo término do livro em si. A
partir dali uma cortina se abriu, me mostrando um outro lado que eu não
imaginava que existia. Um mundo novo e maravilhoso: o universo mágico da
leitura. Carregado pelas mãos do fidalgo que enlouqueceu (será que enlouqueceu
mesmo?) depois de tanto ler sobre romances de cavalaria. Por isso que o Dom
Quixote de la Mancha é, sempre foi, e sempre será, motivo de agradecimento
eterno ao Cervantes.
*Ney Anderson é escritor, jornalista e editor do site “Angústia
Criadora”
MINHA AVENTURA POR MOINHOS DE VENTO
Reviewed by Natanael Lima Jr
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05:02
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